Nora Ephron, diretora de “Julie & Julia” e “Sintonia de Amor”, morreu aos 71 anos hoje em um hospital em Nova York, nos Estados Unidos. Segundo o “Washington Post”, a causa da morte foi uma síndrome mielodisplásica (tipo de doença sanguínea) com a qual Ephron foi diagnosticada há seis anos.
Rumores de sua morte circularam na internet durante a tarde de hoje, quando a colunista Liz Smith publicou um texto dizendo a Nora que “descansasse em paz”.
Também hoje, seus representantes negaram a morte, mas confirmaram que Ephron estava gravemente doente. Segundo o site “Deadline”, ela queria manter a doença em segredo.
Nascida em 19 de maio de 1941, Ephron começou sua carreira como jornalista, no jornal “New York Post”. Mais tarde, escreveu para revistas como “Esquire” e “New York”, tratando de temas feministas de forma leve.
“Sempre pensei que era uma pena que o movimento das mulheres não percebesse como era mais fácil atingir as pessoas fazendo-as rir do que mostrar o punho e falar de como são oprimidas”, disse ela em 1976.
Escreveu seu primeiro roteiro para o cinema em 1983 e começou sua carreira como diretora em 1992.
Ephron escreveu o roteiro de diversas comédias românticas, como “Harry e Sally – Feitos um para o Outro”, “Mensagem para Você” e “Michael – Anjo e Sedutor”.
Foi indicada ao Oscar de melhor roteiro original por três vezes: em 1993, por “Sintonia de Amor”, em 1999, por “Harry e Sally” e em 1984, por “Silkwood – O Retrato de uma Coragem”.
Ephron era casada com o escritor Nicholas Pileggi, autor do livro que deu origem ao filme “Os Bons Companheiros”. Anteriormente, Nora foi casada com o escritor Dan Greenburg o jornalista Carl Bernstein, pai de seus dois filhos, Jacob e Max.