Diogo Vilela e Miguel Falabella dividiam a cena no musical A Gaiola das Loucas, ano passado, quando o autor de Aquele Beijo, da Globo, deu um aviso ao amigo: estava escrevendo um papel para o ator em sua nova trama. E assim Diogo Vilela voltou a TV, depois de uma década. Sua última novela foi As Filhas da Mãe (2001). De volta, novamente no horário das sete, ele solta a veia de comédia em Felizardo, nordestino machista e garanhão de Aquele Beijo, da Globo.
“Dez anos? Nem vi o tempo passar! Comecei a produzir teatro e isso tomou tempo. Mas não saí por completo da TV, fiz personagens como o Remela, de A Grande Família. Era interessante pra mim ter tempo de fazer teatro, que é minha meta de trabalho. Mas adoro TV e só volto ao teatro quando a novela terminar”.
E ele já sabe o que vai fazer no próximo palco: contar a história do compositor Ary Barroso. O espetáculo para teatro vai ter Diogo como protagonista. Ele também é o autor do texto.
Até lá ele se diverte na pele de Felizardo, um típico imigrante que enriqueceu em São Paulo. Machista, mas sentimental. “Tem uma série de coisas engraçadas com o humor bem característico do Miguel, que faz da personalidade de Felizardo, um nordestino arretado, politicamente incorreto e mulherengo. Ele vem de tudo o que já observei. Busco muito a humanidade dos personagens”, explica. No fim da conversa Diogo deixa escapar que há mudanças na trama. “Felizardo vai ter uma virada em breve”, anuncia, sem detalhar.
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