Natural de Fortaleza, no Ceará, Sarah Berger desponta entre as principais modelos da estação. Com 12 desfiles confirmados (por enquanto), abiu as apresentações de Lily Sarti, Modem e Fernanda Yamamoto e aparece em passarelas prestigiadas, como Osklen e Reinaldo Lourenço.
Sua trajetória na moda é incomum e tardia. Foi só aos 18 anos que começou a modelar profissionalmente – a maioria das tops de sucesso começa mais cedo, ainda durante a adolescência. Descoberta por um olheiro, Sarah estudava Publicidade e Propaganda quando decidiu abandonar os estudos para dar uma chance ao ofício, juntando-se à agência Way Model (da qual também fazem parte Carol Trentini e Alessandra Ambrosio). Os resultados vieram rápido. Em 2016, quando participou de sua primeira São Paulo Fashion Week, foi a modelo que mais desfilou na temporada.
“Ela tem um jeito marcante de desfilar. É uma menina que flutua, é muito bonito de ver”, afirma a stylist Karine Villas Boas, que assina os looks da capa e de um editorial da edição de abril da revista L’Officiel Brasil, estrelados por Berger – é a primeira capa solo da top. “Algumas modelos, como a Daiane Conterato, são excepcionais na passarela, e a Sarah está indo para esse caminho. Não é fácil vestir bem qualquer roupa, qualquer silhueta”, pontua.
Em menos de dois anos, a carreira da cearense decolou no mundo. Na mais recente temporada internacional, de inverno 2019, foi a modelo brasileira a participar de mais desfiles – 32 ao todo, entre eles Valentino, Hermès, John Galliano, Loewe, Elie Saab e Dolce & Gabbana. O momento mais marcante até então? “Quando desfilei para a alta-costura da Chanel”, conta ela, que hoje se divide entre Nova York, Paris, Milão e São Paulo. E é só o começo.