Definitivamente, depois de ter pensado bastante no que escrever, acho que é melhor ser sincera e dizer que o APR desse ano foi um fiasco. E digo mais: tanto em público como em escolha dos nomes.
As mudanças na estrutura, tanto física como conceitual, eram temas do assunto sempre presente na sala de imprensa, cujos participantes tentaram achar, durante os três dias, algum gancho para poder começar suas devidas matérias.
Algumas bandas foram prejudicadas pela qualidade de som (às vezes muito abafado, dando aquela impressão de estarem dentro de uma caixa de papelão, às vezes grave ou agudo demais). O fato é que um técnico de som competente seria capaz de, tranqüilamente, dar conta do recado e garantir, sem imprevistos, que este não fosse um dos motivos para que o público estranhasse tanto o que viu e ouviu.
Ganhando nome de gente grande e já em sua 14ª edição, o evento merece destaque, não tiro o seu mérito. Porém estrategicamente e comercialmente falando, a mudança da estrutura que, neste ano apostou por segmentar os gêneros, mostrou não funcionar.