Bailarinos, professores, coreógrafos, jurados e conselheiros participaram ativamente dos debates promovidos na programação do E Por Falar em Dança, realizado na segunda-feira, no Teatro Juarez Machado durante o Festival de Dança de Joinville. O debate começou abordando a importância dos festivais para o desenvolvimento da dança no Brasil e discutiu que um festival, para estimular o desenvolvimento profissional, tem que promover o conteúdo didático, a formação e a troca de informação e contribuir para o fortalecimento do mercado de trabalho dos bailarinos.
Outra discussão do dia foi sobre o tema da profissionalização. Rosane Gonçalves, do Fórum Nacional da Dança, ressaltou que os conselhos regionais de Educação Física não têm poder legal para fiscalizar e exigir que as academias de dança tenham a supervisão de um profissional de educação física. A legislação varia de estado para estado. No Paraná e no Distrito Federal já existem leis estaduais que protegem as academias de dança da não-obrigatoriedade da contratação de um profissional de educação física. A lei nacional 6.533 e o decreto 8.2385 de 1978 ainda regulamentam a dança como arte cênica e os professores precisam estar unidos como categoria, ter o registro da Delegacia Regional de Trabalho .