Até ser chamada para viver a japonesinha Myiuki, de Malhação, Daniele Suzuki nunca tinha feito um trabalho sem antes enfrentar uma longa bateria de testes. Por isso, a atriz sempre aponta o convite do diretor Ricardo Waddington como uma das grandes conquistas de sua carreira.
Mas ela sequer sonhava que, antes de completar um ano na pele da personagem, receberia um segundo convite. E o melhor: seria alvo de uma disputa entre duas produções. Indicada pelo diretor Carlos Manga para o papel de Rita, a descendente de orientais que vai viver um romance com João Cândido em Um Só Coração, Daniele ainda não sabe qual será o destino de Myiuki. Nem o seu próprio. “Estou ansiosa. Sei que me querem para o papel, mas não sei se serei liberada de Malhação”, conta, animada.
A atriz não esconde o desejo de participar da minissérie. Mas também resiste à idéia de abandonar Myiuki, que este ano engrenaria um romance com Cabeção, personagem de Sérgio Hondjakoff. “É um trabalho muito divertido, porque ela é alto-astral e faz parte do núcleo engraçado da história”, argumenta. Enquanto os diretores não se decidem, Daniele tem uma sugestão na ponta da língua, que poderia agradar a todos – principalmente a ela mesma. “A Myiuki podia fazer uma viagem. Eu saio, faço a minissérie e depois volto”, imagina, satisfeita com a solução.
Perfil
Nome: Daniele Suzuki.
Nascimento: Em 21 de setembro de 1977, no Rio.
Primeira aparição na tevê: Como a Sara de Uga Uga, de 2000.
Momento marcante: O convite para Malhação.
Ao que gosta de assistir na tevê: Filmes, jornalísticos e desenhos animados. “Sou capaz de passar um dia inteiro vendo desenhos.”
Ao que não assiste de jeito nenhum: Programas de fofoca.
O que gostaria que fosse reprisado: O seriado Armação Ilimitada.
Atuação inesquecível: Giulia Gam como Heloísa, de Mulheres Apaixonadas.
Personagem dos sonhos: “Quero fazer o máximo possível de personagens bem diferentes uns dos outros.”
Atriz: Winona Ryder.
Ator: Lima Duarte. “Amo tudo o que ele faz.”
Com quem gostaria de contracenar: Fernanda Montenegro. “Ela não é deste mundo!”
Livro de cabeceira: A Arte da Felicidade, do Dalai Lama.
Filme de cabeceira: As Bruxas de Salém, de Nicholas Hytner.
Um vexame: “Pago mico todo dia. Já é tão natural que nem consigo me lembrar.”
Uma qualidade: “Gosto de trabalho.”
Um defeito: “Sou muito crítica.”
Uma mania: “Não saio de casa sem passar blush no rosto.”
Projeto para o futuro: “Quero muito ter um programa para apresentar curtas-metragens de animação e desenhos animados.”