Ele brilhou como Cazuza, derreteu corações em Cabocla, encarou seis personagens em Hoje é dia de Maria, em breve estará como frei Beto no filme Batismo de sangue e ainda dispõe de talento para ser vocalista da banda Pedras pra Moer. Aos 28 anos, Daniel Oliveira fala um pouco sobre sua carreira, sonhos e fama em entrevista à revista Estilo de vida, de fevereiro.
Natural de Belo Horizonte, Daniel fala da sua paixão pelo lugar onde nasceu e foi criado: ?Não posso negar minha origem. Meu jeito de ser só mineiro entende. Quando estou na cidade, sinto-me como um encaixe de quebra-cabeça?.
Há sete anos vivendo no Rio de Janeiro, o ator conta que o que mudou quando passou a morar na cidade maravilhosa foi o sotaque: ?Quando vou para BH, sou o estrangeiro. No Rio, o mineiro?. Para Daniel, a praia continua sendo um evento: ?É a minha grande paixão, mas não adquiri o hábito de acordar cedo e dar um mergulho antes de ir ao trabalho, como fazem os cariocas. Pra mim, praia ainda é um acontecimento, com direito a um dia só para ela?.
Ao ser questionado sobre o fato de ser considerado um galã, Daniel diz não se prender a este tipo de estereotipo: ?Arrisco ir na contramão?. Apesar de ter este pensamento, o ator interpretou sem problemas (Luís Jerônimo, em Cabocla): ?Ser conhecido como um galã não é o meu objetivo profissional, mas procuro não ter preconceito?, comenta Daniel.
Sobre as inúmeras transformações físicas que um ator tem que enfrentar para encarnar com vivacidade um personagem, Daniel afirma que adora essas mudanças de visual. ?Entrego meus cachos sem frescura. Filmei o longa-metragem Batismo de sangue, no qual interpretei o frei Beto, e para caracterizá-lo aplicava gel no cabelo para ficar com um visual bem careta?.
Para viver Cazuza em sua fase terminal, Daniel teve que emagrecer 14 quilos.
