Dado Villa-Lobos, guitarrista da Legião Urbana
O jornal O Globo noticiou que vocês terão que pagar um terço do valor dos contratos da turnê passada para a empresa Legião Urbana Produções Artísticas, do filho do Renato, o Giuliano Manfredini. Como ficou essa história?
O que rolou foi uma questão do uso da marca. Nós fomos uma banda até 1996. Aí o Renato (Russo) partiu. Eu e o (Marcelo) Bonfá viemos tomando algumas surpresas pela frente, não só sobre a turnê passada. Desde então, temos advogados para cuidar dessas questões. Eu e Bonfá queremos celebrar as nossas vidas por meio dessas canções. Existe uma demanda do público e isso é muito motivador.
Como foi a construção do som do disco Dois, no meio daquela turnê da estreia?
O Renato me entregou uma fita cassete com canções de Neil Young, Cat Stevens, Paul McCartney. Ele fez essa coletânea de músicas com enorme força do violão, com um viés mais acústico. Estávamos saindo de um disco mais punk e ele me disse: “Saca só essa linguagem do violão”. E fomos incorporando isso.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.