Obras de artistas de trinta países vão ser expostas em Curitiba, entre os dias 8 de agosto e 11 de outubro, durante a 5ª Bienal Latino-Americana de Artes Visuais – VentoSul.
Sob o título Água grande: Os mapas alterados, o evento tem como proposta movimentar o cenário das artes visuais e discutir arte contemporânea através de intervenções urbanas, programações educacionais, mostra de vídeos, ações performáticas, encontros com críticos de arte, palestras e mesas-redondas com artistas.
“A bienal deste ano está bastante ampla e aberta, promovendo um verdadeiro diálogo internacional entre artistas. Irá trazer tanto nomes consagradas das artes plásticas, quanto jovens iniciantes, o que a torna um evento de risco”, comenta a curadora geral da mostra, Leonor Amarante.
As atividades irão acontecer em diversos espaços. Entre os locais que irão receber as obras da bienal estão o Museu de Arte da Universidade Federal do Paraná (MUSA), Memorial de Curitiba, Centro de Criatividade, Museu da Gravura, Museu da Fotografia, Museu do Cartaz, Museu Alfredo Andersen, Casa Erbo Stenzel, Praça Osório, Parque Barigui, Praça da Espanha, Jardim Botânico, Ópera de Arame, Passeio Público, Terminal de Ônibus Pinheirinho, Praça Tiradentes, entre outros.
O fato de exposições serem realizadas em locais públicos irá contribuir para aproximar as artes visuais da população em geral. Exemplo disso será o trabalho do artista japonês Takafuni Hara, que irá apresentar suas obras no shopping Mueller. Ele irá desenhar rostos de pessoas e pedir para que estas os pintem.
“Participar de uma bienal no Brasil será um desafio para mim, pois não conheço muito do país. Entretanto, os brasileiros são pessoas que têm bastante expressão, o que deve proporcionar desenhos bastante significativos”, diz Takafuni.
Outro japonês que irá participar do evento é Yukihiro Taguchi, que irá realizar obras com pisos de construção, no Solar do Barão. Porém, a bienal também dará destaque para artistas locais – 13 curitibanos participam da mostra. Entre eles, o fotógrafo Tony Camargo, que irá apresentar cinco fotografias em linguagem de pintura no Museu de Arte Contemporânea do Paraná.
“A bienal é uma exposição ainda recente para o meio artístico. Porém, é interessante o fato de artistas locais também estarem sendo privilegiados no evento. Nossos trabalhos poderão ser vistos por críticos de fora”, comenta Tony.
A bienal é promovida pelo Instituto Paranaense de Arte e pela Fundação Cultural de Curitiba, contando com o patrocínio da Petrobras, Eletrobrás, Destro MacroAtacado e Correios.
Após passarem pela capital paranaense, obras e acontecimentos selecionados que integram a VentoSul também serão apresentados em Foz do Iguaçu (PR), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), Brasília (DF), Assunção (Paraguai) e Buenos Aires (Argentina). Mais informações podem ser obtidas no site www.bienalventosul.com.br.
