A sexta edição do VentoSul -Bienal de Curitiba acontece apenas no ano que vem mas a mostra já foi lançada oficialmente nesta última semana, no Museu Oscar Niemeyer (MON).
A cerimônia para o início dos trabalhos da bienal contou com a participação dos curadores gerais da bienal internacional de arte contemporânea – os críticos de arte Alfons Hug (Bienal de Veneza, Bienal do Fim do Mundo, na Argentina) e Ticio Escobar (Trienal do Chile, Bienal de Valência, na Espanha) – e alguns artistas que farão parte da exposição.
A Bienal de Curitiba será dividida em duas fases: a primeira começa já em março de 2011 e contará com uma grande programação de ações educativas, sob a curadoria das professoras Denise Bandeira e Sônia Tramujas.
As principais instituições de ensino universitário em artes de Curitiba desenvolverão atividades com os alunos dentro do conceito curatorial da Bienal. A segunda fase do evento inicia em setembro e vai trazer palestras, mesas-redondas, exposições, cursos, oficinas, mostra de filmes, performances, interferências urbanas e residência artística, ocupando os principais espaços culturais de Curitiba e também locais alternativos, como terminais de ônibus, praças, entre outros, criando assim uma grande interatividade na cidade.
Para o diretor da Bienal de Curitiba, Luiz Ernesto Meyer Pereira, a mostra vai trazer diversos benefícios para a cidade ao longo dos seus 10 meses de programação.
“É interessante porque vamos levar cultura para nossa população, que poderá apreciar trabalhos de artistas dos cinco continentes e ter um contato mais próximo com eles”, explica.
Ele diz ainda que a mostra deve ajudar a trazer turistas para a cidade. “Estou certo que pessoas vindas de outros municípios brasileiros virão até aqui para acompanhar a bienal, uma vez que é comum eventos deste port atrair turistas. Confio plenamente no sucesso deste evento”, afirma.
