Curiosidades lunáticas e andinas

Estive recentemente em Joaçaba, cidade localizada no meio-oeste catarinense. Lá circula o respeitado jornal A Notícia, de Joinville, que trazia destacado em primeira página: ?Acredite! Estão comprando a Lua?. A fonte da matéria é o jornal israelense Jerusalém Post. A Lua, o maior satélite natural do sistema solar, situada a 340 mil km da Terra, vem sendo negociada. Os israelenses já compraram 10% dos cerca de 40 milhões de quilômetros quadrados da superfície que estão aptos para venda a civis. O custo da transação é de 47 euros por meio hectare (5 mil metros quadrados). Acredita-se que os israelenses estejam adquirindo os lotes da Lua para os seus netos.

A operação é legal desde 2000, inclusive, o preço dos lotes deverá aumentar devido ao desenvolvimento dos programas espaciais americanos. Detalhe: ?A China desenvolveu o protótipo de um veículo que usa controle remoto e permitiria aos visitantes se locomoverem pela superfície arenosa. A idéia é enviar o veículo à Lua em 2012. Trata-se de um jipe sem tripulante, com seis rodas e pouco mais de um metro de altura, desenvolvido pela Academia Chinesa de Tecnologia Espacial. A longo prazo, o país prevê missões tripuladas?.

Enquanto alguns investem na Lua, outros preferem investir na Terra. É o caso da amiga pedagoga Eliani Diehl, que fala de algumas curiosidades da viagem que fez aos países andinos Bolívia e Peru. De acordo com Diehl, a maioria (de descendência indígena) dos jovens e dos velhos desses países preserva as tradições. Em Cochabamba, cidade localizada no oeste da Bolívia, a 2560 metros de altitude, o exemplo de uma tradição está na refeição:

No primeiro momento é servido o prato ?A sopa de Fidel?, como é conhecido, que tem em sua composição o macarrão com pedaços de carne bovina ou de galinha. No segundo momento é servido o prato com arroz, carne (frango, bife bovino ou bisteca suína), da preferência do cliente, e salada de tomate.

Em La Paz, capital da Bolívia, o consumo do chá da folha da coca, matriz da cocaína, é comum. Por quê? A altitude (3660 metros) da cidade provoca dor de cabeça, vômito e até sangramento nasal. O uso do chá elimina o mal-estar, além de prevenir algumas doenças, entre elas as do estômago.

Já na cidade de Ollantaytambo, no Peru, com altitude de 2792 metros, Diehl indica o fascínio pelas ruínas incas: ?Fiquei numa pousada aconchegante. É magnífico acordar, olhando para as ruínas incas, é uma visão única. Vi a celebração do Dia de Reis dos povos que moram em montanhas e que sobrevivem do artesanato feito com lã de carneiro.?

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