As práticas cotidianas das comunidades remanescentes quilombolas é o foco da exposição O fazer e o saber da arte quilombola no Paraná, que acontece na Sala do Artista Popular (Rua Ébano Pereira, 240) até o dia 13 de maio. A mostra reúne 59 imagens feitas pela fotógrafa Socorro Araújo nas comunidades negras rurais quilombolas do Paraná e traz também utensílios e objetos confeccionados por esses grupos.
A maior parte das imagens expostas traz registros da Comunidade João Surá, em Adrianópolis, que neste ano completa 200 anos, e da comunidade Palmital dos Pretos, em Campo Largo. São fotografias realizadas em 2005 e 2006 como parte da pesquisa do Grupo de Trabalho Clóvis Moura, que apura dados sobre as comunidades remanescentes de quilombos do Paraná. Socorro Araújo aponta a tradição como característica marcante nestes locais. ?As práticas ancestrais são mantidas em conhecimentos passados de pai para filho?, afirma a fotógrafa.
O fazer e o saber da arte quilombola no Paraná permite uma aproximação ao dia-a-dia desses grupos que resistiram às transformações da sociedade contemporânea.
Serviço
Sala do Artista Popular, anexo à Secretaria de Estado da Cultura, Rua Ébano Pereira, 240. Telefone: (41) 3321-4743. O Fazer e O saber da arte quilombola no Paraná permanece até 13 de maio, de segunda a sexta-feira, das 10h às 18h. Entrada franca.