Quais conexões criativas podem se estabelecer entre as artes visuais, a dança contemporânea e as artes vivas? “O termo artes vivas é uma forma que encontramos para falar das artes que se estabelecem numa relação presencial, física”, explica Ricardo Marinelli.
É essa reflexão que os artistas do Couve-Flor Minicomunidade Artística Mundial querem compartilhar através da exposição “Corpomeiolíngua Vol. 2”. Para incrementar a discussão artistas de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e do Paraná foram convidados para mesas redondas, oficinas e performances de seus trabalhos. A abertura da exposição vai ser na próxima sexta-feira, 26, e as atividades vão até 25 de abril, em Curitiba, no Cafofo Couve-Flor.
“Cada vez mais nossos trabalhos circulam entre diversas linguagens da arte e inversamente proporcional a esse fenômeno é nosso interesse em resumi-la a uma linguagem específica”, afirma Elisabete Finger, do Couve-Flor. Na ocasião da abertura os “couves” recebem a carioca Dani Lima para uma mesa redonda sobre “Os percursos de processos criativos que escolhem estar entre”.
Dani aproveita a vinda a Curitiba para apresentar a performance “Estratégia número 1: entre”. Em abril a mesa redonda “Como minhas questões se configuram em um meio e como o meio configura minhas questões” será composta por Eugênio Horta e Margot, de Minas Gerais, a paulistana Daniella Aguiar e a paranaense Margit Leisner. Os mineiros também apresentam uma performance. Já Daniella dará a oficina “De uma mídia a outra: tradução intersemiótica como possibilidade no processo de criação”.
O Cafofo é a sede atual do coletivo e passou por uma reforma para receber o público durante esse período. Esse deve ser o último trabalho do Couve na sede localizada na rua Presidente Faria, no Centro de Curitiba. “Estamos de mudança. Se tudo correr bem estaremos de casa nova no começo do próximo semestre”. O Couve é formado por sete artistas independentes que trabalham com teatro, dança contemporânea, artes visuais e artes vivas, como eles definem. O grupo foi um dois oito grupos selecionados pelo Programa Petrobrás Cultural em todo o país e receberá subsídio anual para manter seus trabalhos.
Confira a programação:
Exposições
“Um outro corpo”, de Cândida Monte; “la vien en close”, de Elisabete Finger; “Eu é o outro”, de Dani Lima.
Data: 26 de março a 25 de abril. De terça a sexta das 15h às 20h e sábados e domingos das 14h às 18h.
Performances (agendar participação por telefone)
“Estratégia número 1: entre”, de Dani Lima (RJ)
Datas: 27 e 28 de março, das 14h às 19h.
“Desenho”, de Margot Assis (MG) e Eugênio Horta (MG)
Data: 10 de abril, às 20h
Mesas redondas
“Os percursos de processos artísticos que escolhem estar entre”, com Cândida Monte, Claudia Washington (PR), Elisabete Finger e Dani Lima.
Data: 26 de março, às 20h.
“Como minhas questões se configuram em um meio e como o meio configura minhas questões”, com Margot Assis, Eugênio Horta, Margit Leisner (PR), João Castelo Branco (PR) e Daniella Aguiar (SP).
Data: 9 de abril, às 20h.
Oficina (Inscrição por telefone)
“De uma mídia a outra: tradução intersemiótica como possibilidade no processo de criação”, com Daniella Aguiar
Datas: 7, 8 e 9 de abril, das 14h às 18hServiço:
Serviço:
Corpomeiolíngua Vol. 2
Cafofo Couve-flor
Rua Presidente Faria, 266, Curitiba
Entrada gratuita
Telefones: (41) 9615 1274 / 9997 2798 / 8854 7672