A Cooperativa Cinematográfica Photon Filmes quer transformar Curitiba num pólo cinematográfico. A proposta foi apresentada ao presidente da Companhia de Desenvolvimento de Curitiba (Curitiba S.A.), Juraci Barbosa Sobrinho, pelo diretor e produtor cinematográfico Guilherme Greca Marchesi, que faz parte da cooperativa curitibana.
Segundo Marchesi, o cinema é um agente de crescimento econômico e social e poderia colaborar com a missão da Curitiba S.A., que é de promover e liderar o desenvolvimento econômico e tecnológico de Curitiba e região metropolitana, priorizando a geração de trabalho, emprego e renda.
Durante a reunião ficou acertado que a Photon Filmes desenvolverá um projeto para a criação do pólo cinematográfico. "Técnicos da Curitiba S.A. trabalharão depois na abertura de caminhos para que o projeto possa ser colocado em prática", disse Juraci. Marchesi acredita que o projeto estará pronto em dois meses.
Para Marchesi, o pólo cinematográfico de Curitiba significaria a porta de entrada do Paraná para o país e até para o mundo. "Numa produção cinematográfica com qualidade técnica, artística e narrativa, onde o palco seria as paisagens do Paraná, as marcas paranaenses é que apareceriam nos filmes", afirmou.
O diretor de cinema afirma ainda que o cinema é um excelente negócio, pois não beneficia apenas os que trabalham diretamente com ele. "A produção de um filme cria em torno de 100 a 300 empregos diretos para sua execução e envolve um amplo processo de consumo, desde câmeras à alimentação de equipes", disse.