Concordância: Deep Purple foi transcendental

Desta vez foi para valer. No último domingo, dia 26 de novembro, uma das lendas do rock levou o público do Curitiba Máster Hall ao êxtase. Logo que subiu ao palco, o Deep Purple foi ovacionado pela platéia, que lotava a casa, e que em conjunto saudava: ?Deep Purple(woooh), Deep Purple(woooh), Deep Purple(woooh)?. Tomada por um público em sua maioria masculino, a casa reviveu momentos da última apresentação dos ingleses no local, em 1999. O clima era de saudosismo irreverente e os sorrisos estampavam nas caras de jovens quarentões, que eram maioria, e em uníssono cantavam.

Como o esperado, o set list trouxe músicas de diversas fases do grupo. Pra começar, Pictures of deu o tom, e logo em seguida vieram Things I never e Into the fire. O hard rock do guitarrista Steve Morse mesclado com riffs simples, fortes e solos pujantes, exalava a energia positiva do rock do passado, ao passo que Ian Gillan (vocal) demonstrava a maturidade da banda. As letras são as mesmas, o som é o mesmo, mas a postura, mais relaxada, permite ao Deep Purple realizar uma celebração dos antigos fãs com a música finda, e aos jovens curiosos que adentraram ao território do rock, um ensinamento musical.

?Do caramba (para suavizar o entusiasmo), esse show arrebentou, não esperava tanto?, disse o estudante William Reis de Sousa, de 17 anos, que do domingo do show em diante, certamente verá o rock com novos olhos. Avançando a escala etária, o estudante de economia Diego Kazenok, de 23 anos, definiu o show como transcendental. ?Tinha me questionado se valeria trocar os R$ 100 do ingresso por outros programas. Com certeza, não.? 

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