Como nasce uma estrela

O novo livro de Carlos Heitor Cony apresenta aos jovens um dos mais importantes homens públicos que o País já teve. JK – Como Nasce uma Estrela (Record, 160 páginas) conta, de forma concisa, a trajetória de Juscelino Kubitschek, desde os tempos como capitão-médico da polícia mineira até a construção de Brasília.

Cony dirige-se aos que não eram nascidos ao tempo em que Juscelino governou o Brasil. “São numerosos estudantes sem acesso à bibliografia de seu período presidencial, de 1956 a 1961”, explica o premiado escritor. “Um período marcado pelo maior surto de desenvolvimento do País, provocando uma euforia nacional que não mais se repetiu.”

Com as comemorações do primeiro centenário de seu nascimento e diante do tradicional descaso para com a memória nacional, Cony resolveu suprir esta lacuna historiográfica. JK… é uma obra sintética, dirigida sobretudo àqueles que, fora dos meios acadêmicos e universitários, pouco ou nada sabem dos tumultuados lances de nosso passado recente.

Um dos mais importantes personagens da história brasileira do século XX, Juscelino foi responsável por uma das mais significativas transformações econômicas do País, com seu lema de “50 anos em 5”. Homem de ideais, um sonhador que ousou mudar a capital da República para uma cidade construída apenas com esse fim. Brasília se tornou um marco da arquitetura contemporânea e ponto central de seu projeto de progresso.

JK em tempos idos

Luz e Trevas

– Nos Tempos de Juscelino (É Realizações, 244 págs.) integra a lista de bons lançamentos no centenário de nascimento de Juscelino Kubitschek. Sua vida é contada por Hermógenes Príncipe, detalhando bastidores da vida política do ex-presidente. Como político e amigo do ex-presidente, o baiano Hermógenes, hoje com 85 anos, participou dos bastidores de momentos importantes da trajetória de JK.

“Falo de fatos que a opinião pública e historiadores não conhecem. No livro, a história foi contada do palco para a platéia, foi narrada por alguém que estava dentro dos fatos”, diz Hermógenes Príncipe, que escreveu o livro por insistência de amigos. “Eles acharam que eu deveria tornar públicos fatos que havia vivido, e me cobravam com insistência”, conta.

O livro reúne cartas pessoais de JK, muitas fotos, e uma visão pessoal do autor. Ele conta, por exemplo, como foi formada a Frente Ampla, e oferece sua opinião sobre a morte de JK, em um acidente automobilístico, que muitos consideram ter sido vítima de atentado. A partir da convivência com Juscelino, Hermógenes também faz um retrato da vida política nos anos 50 e 60, e faz análises sobre as conseqüências que essa época ainda exerce sobre o atual cenário da política brasileira.

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