Carlinhos Maia rabiscou uma obra de arte pendurada em um quarto de hotel em Aracaju, capital de Sergipe, e publicou em seu Instagram no último domingo, 27. O comediante afirmou pelos stories do Instagram que havia ficado “assustado” com o quadro, que mostrava uma mulher sem rosto. Então, pegou uma caneta e fez sobre a tela uma ‘carinha’ feliz com a língua para fora. “Os hóspedes vão me agradecer”, assegurou.

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Apesar do tom bem-humorado, a atitude foi alvo de críticas. Uma mulher o acusou de vandalismo pelo Twitter e ele se defendeu, alegando que pediu autorização à dona do hotel, sua amiga, para fazer a brincadeira.

“A partir do momento que você compra uma obra de arte que você pagou por ela, o quadro é seu. Antes de riscar, eu liguei para a dona do hotel, a Dani, que é uma pessoa que me recebe aqui há quatro anos”, disse.

A Lei do Direito Autoral brasileira assegura, no inciso IV do artigo 24, que, entre os direitos morais do autor está “o de assegurar a integridade da obra, opondo-se a quaisquer modificações ou à prática de atos que, de qualquer forma, possam prejudicá-la ou atingi-lo, como autor, em sua reputação ou honra”.

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Em um comentário do Instagram, Carlinhos disse que ficou triste pois, em suas palavras, suas polêmicas repercutiriam mais do que as ações positivas. “Doei 50 mil reais para o Outubro Rosa campanha de conscientização sobre o câncer de mama e ninguém falou nada. Vivo fazendo milhões de coisas grandes e boas e ninguém exalta”, reclamou.

Carlinhos ainda afirmou que “nem sabia que era quadro de artista” e pediu “milhões de desculpas à artista” por conta de seu ato.

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Segundo ele, a alteração no quadro teria sido “autorizada pela dona”, que estaria também fazendo um leilão da obra.

O E+ tentou entrar em contato com Lau Rocha, autora do quadro rabiscado por Carlinhos Maia, sobre o fato, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem.

Críticas de Felipe Neto e Felipe Castanhari a Carlinhos Maia

Enquanto Carlinhos Maia divulgou nos stories do Instagram algumas mensagens de apoio que recebeu de fãs que o defendem, alguns youtubers se manifestaram sobre o caso, criticando o fato de ele reclamar por “não ser exaltado” pelas boas ações que faz.

“Quem faz doação para ser exaltado é sinal de falta de caráter. 99% das doações que faço são desconhecidas pelo público”, afirmou Felipe Neto. “Quem compra a obra não tem direito de alterá-la, isso fere a Lei de Direitos Autorais”, completou.