O festival de música clássica Folle Journée tem conquistado um espaço cada vez maior no cenário musical brasileiro. Criado na França nos anos 90, por René Martin, chegou ao Rio em 2007. A edição deste ano começa hoje na Sala Cecília Meireles e vai ocupar seis palcos da cidade, unindo artistas brasileiros e franceses. Às 18 horas, o Octeto Villa-Lobos toca no Auditório do BNDES; e, às 20 horas, a abertura oficial será com a Orquestra Rio Folle Journée, regida pelo maestro Roberto Tibiriçá e com solos da pianista Sonia Goulart.
A julgar pelas edições anteriores, são justamente os que envolvem orquestra os concertos mais concorridos, além da música sacra de Mozart, estão programados sinfonias e concertos para piano, além de aberturas de suas principais óperas. Mas verdadeiras pérolas da programação se espalham também ao longo dos cinco dias e 38 concertos de câmara.
As sonatas para piano serão interpretadas ao longo da programação pelos pianistas Jean-Claude Pennetier, Anne Queffélec, Berenice Menegale, Eduardo Monteiro e Sonia Goulart, Marcelo Thys, Luciano Magalhães e Christian Ivaldi. Os quartetos de corda são responsabilidade do Ysaye que, por sinal, será conjunto residente do Festival de Inverno de Campos do Jordão.