Começa hoje em SP Festival Latino-Americano de Cinema

Comédias, filmes filosóficos, documentários, musicais: a produção do cinema na América Latina cresceu e, com ela, a capacidade de atrair público aos eventos que contemplam seus títulos. Por isso, o Festival Latino-Americano de Cinema, que vai de hoje a domingo, chega à quarta edição em sua melhor fase. São 111 filmes de 17 países – tudo exibido de graça. “Este ano, corremos atrás dos filmes mais importantes da última safra e contamos com títulos premiados nos principais festivais do mundo”, diz um dos curadores, Francisco Cesar Filho.

A expectativa é reunir mil espectadores para a exibição do filme de abertura, o peruano “O Leite da Amargura”, premiado no Festival de Berlim, que será exibido no Memorial da América Latina, um dos seis locais que participam da celebração à sétima arte. As mostras também passam pela Cinemateca Brasileira, o Cinesesc, o Cinusp e o Museu da Imagem e do Som, em São Paulo, além do Teatro Cacilda Becker, em São Bernardo do Campo). Em cada um desses lugares, será possível fazer a retirada dos ingressos somente uma hora antes do horário da exibição.

O maior trunfo do festival é apresentar filmes que dificilmente seriam encontrados no circuito comercial tradicional do Brasil. “É uma oportunidade rara para descobrir o trabalho de tantos cineastas que já são consagrados em seus países, mas a cujas produções muita gente nunca pôde assistir”, lembra o curador.

Filmes inéditos também pincelam as mostras, como o brasileiro “Quanto Dura o Amor?”, de Roberto Moreira (de Contra Todos), que acompanha três histórias passadas na coração de São Paulo. Em primeira mão, também brilha no evento a produção mexicana “Rude e Brega”, estrelada por Gael García Bernal e assinada pela produtora dos cultuados diretores Guillermo del Toro, Alfonso Cuarón e Alejandro Iñárritu. Produções nacionais que ainda não chegaram ao circuito ajudam a ‘encorpar’ o evento. Destaque para o aplaudido em Cannes “No meu lugar”, de Eduardo Valente, além de Amizade, de Sérgio Muniz, e “Meu Mundo em Perigo”, de José Eduardo Belmonte. As informações são do Jornal da Tarde.

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