Começa hoje em SP festival de música instrumental

Surf music, hard rock, funk, colagens eletrônicas, jazz, minimalismo. A música instrumental brasileira avança com intensidade por caminhos muito mais diversificados do que os habituais choro, samba-jazz e jazz-baião. Para dar uma panorâmica na crescente tendência nacional, que tem quebrado preconceitos entre o público jovem, começa hoje no CB Bar, centro de São Paulo, a segunda edição do PIB (Produto Instrumental Bruto), que reúne bandas de vários estilos e origens.

Entre as atrações estão grupos novatos e outros já com a trilha bem traçada. É o caso dos baianos do Retrofoguetes e dos cuiabanos do Macaco Bong, que estão entre as bandas instrumentais com maior credibilidade hoje. A maioria é de São Paulo, mas, além dos já citados, há também grupos da Paraíba, do Rio Grande do Sul e do Rio. Um dos itens de seleção do festival, aliás, é a abrangência nacional.

O festival é “mais ou menos competitivo”, como diz Inti Queiroz, produtora do PIB. A cada noite o público e dois jurados escolhem o melhor show. O troféu é um instrumento feito de sucata pelo artista Flávio Cruz, que no domingo realiza uma das oficinas – a de construção de instrumentos musicais com material reciclável – na Casa das Caldeiras. A oficina de percussão em sucata será dada pelo músico e produtor Loop B. O VJ Spetto e o DJ e produtor Phantazma ensinam as técnicas para se preparar um show audiovisual. Alguns desses elementos visuais também fazem parte dos shows no CB Bar. O festival vai até sábado, com entradas a R$ 15 e R$ 7,50. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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