A abertura da fase de MPB da Oficina de Música será hoje, às 21h, no Teatro da Reitoria, com Orquestra à Base de Corda do Conservatório de MPB e o bandolinista e compositor carioca Pedro Amorim, que já participou de diversas oficinas de música de Curitiba como professor. No programa do espetáculo, a Suíte Retratos de Radamés Gnatalli e composições de Pedro Amorim; sob direção de João Egashira.
Para Pedro Amorim, o evento marca o encontro de amigos que pensam música em tempo integral. ?Fico feliz por apresentar na abertura da oficina, ao lado de amigos e músicos maravilhosos, algumas composições minhas e do maestro Radamés, que é minha referência?, disse. ?A oficina é uma manifestação que deve acontecer sempre e continuar com esse perfil; privilegiando a música brasileira e divulgando nossa música em oficinas de aprendizado?, afirmou Pedro Amorim.
Pedro Amorim
Nascido no Rio de Janeiro, no dia 20 de julho de 1958, Pedro Amorim aprendeu a tocar sozinho, influenciado por Jacob do Bandolim e Rossini Ferreira. Como integrante do conjunto Nó em Pingo D?água, realizou sua primeira gravação, em um disco dedicado ao Centenário de João Pernambuco, em 1993. No mesmo ano gravou, em Paris, o CD O trio, com Maurício Carrilho e Paulo Sérgio Santos e vencedor de dois prêmios Sharp: melhor grupo instrumental e melhor disco instrumental. Ainda em Paris, gravou o CD Samba de bamba, com Teca Calazans e O trio. Gravou o CD Pedro Amorim toca Luperce Miranda. Em 1997, gravou, ao lado da pianista Maria Tereza Madeira, o CD Sempre Nazaré (Kuarup).
Pedro Amorim participou de vários discos e shows com artistas da MPB; entre eles, Beth Carvalho, Chico Buarque e Nei Lopes. Como compositor, tem parcerias com Paulo César Pinheiro, Nelson Sargento, Maurício Carrilho, Délcio de Carvalho e Zorba Devagar. Em 1998 participou da coletânea Os bambas do bandolim, lançada pela Kuarup. Em 2001 lançou o disco Violão tenor, no Rio de Janeiro. No mesmo ano, Pedro participou do disco Chorinho, ao lado de Altamiro Carrilho, Sivuca, Época de Ouro, Henrique Cazes, Joel Nascimento, Maria Tereza Madeira e Ademilde Fonseca. Em 2004 e 2005, Pedro Amorim divulgou o choro em várias cidades do Japão e participou de oficinas de música.
Orquestra à Base de Corda
A história da Orquestra à Base de Corda do Conservatório de MPB teve início em janeiro de 1998, no concerto de abertura da VI Oficina de MPB de Curitiba. Na ocasião, a Orquestra do Conservatório, sob a regência do maestro Roberto Gnattali, apresentou um repertório no qual as músicas foram executadas ora pelo naipe dos sopros, ora pelo naipe das cordas, como se houvesse uma competição entre eles. O trabalho ficou tão interessante, que acabou dando origem a dois grupos diferentes: a Orquestra à Base de Sopro e Orquestra à Base de Corda.
Em 2001, a Orquestra à Base de Corda passou a fazer concertos próprios. Atualmente sob a direção musical de João Egashira, o grupo tem em sua formação o violino, bandolim, rabeca, cavaquinho, violões, violão de 7 cordas e viola caipira, com acompanhamento de piano e percussão.
A Orquestra à Base de Corda caracteriza-se por executar um repertório exclusivamente brasileiro, que abrange todas as épocas, gêneros e estilos, desde chorões tradicionais como Pixinguinha e Waldyr Azevedo, até compositores contemporâneos como Egberto Gismonti, Hermeto Pascoal e Osiel Fonseca.
Serviço:
Abertura da XIV Oficina de Música Popular de Curitiba.
Orquestra à Base de Corda do Conservatório de Música Popular Brasileira.
Programa Suíte Retratos de Radamés Gnatalli e composições de Pedro Amorim.
Direção João Egashira – Músico convidado Pedro Amorim bandolim – Data: 06 de janeiro às 21h – Local: Reitoria – Rua XV de Novembro 1299 – Telefone: 3360-5066. Ingresso: R$ 10,00 – Ingresso solidário: R$ 5,00 (mais uma lata de leite em pó ou 1 kg de alimento não perecível).