Dois Brasis, um tipo exportação e outro da vida real dos presídios, dão início na tarde deste sábado, 21, à 45ª edição da São Paulo Fashion Week, que ocorre até a próxima quinta, 26, no Pavilhão das Culturas Brasileiras, no Parque do Ibirapuera, e em alguns pontos da cidade.

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Com Anitta na passarela cantando músicas de seu repertório e clássicos da MPB e coleção intitulada Brasil com Z, a marca cearense Água de Coco abre a tarde, que contará ainda com a participação do projeto Ponto Firme, com criações em crochê de detentos do presídio Adriano Marrey, em Guarulhos.

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Ao longo de cinco dias, 29 desfiles apresentarão tanto coleções de inverno 2018, disponíveis para compra imediata, quanto do próximo verão, cujas peças devem chegar às lojas a partir do segundo semestre, uma mistura nova no calendário. “Atravessamos tempos difíceis mas isso também está nos obrigando a rever processos, a questionar o que queremos para o país. Muitos pilares ruíram, não valem mais”, diz Graça Cabral, diretora de estratégia da Luminosidade, organizadora do evento. “Os brasileiros sempre souberam se reinventar.”

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Entre os destaques da temporada estão as estreias das marcas cariocas Handred e Beira, e da mineira Modem, além do retorno de Gloria Coelho e Reinaldo Lourenço ao evento.

São as marcas de ateliê, com poucas ou nenhuma loja própria e clientela mais “nichada”, que devem dar o tom desta estação, já que grifes de maior difusão, como Água de Coco, Osklen, Lenny Niemeyer e Uma, são minoria nesta temporada.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.