Coldplay leva a SP requinte visual de AC/DC e Beyoncé

O show que a banda Coldplay apresenta na noite de hoje, da turnê do álbum “Viva La Vida” (2009), no estádio do Morumbi, em São Paulo, terá o esmero visual que tem marcado as últimas apresentações no País (AC/DC, Beyoncé). Além dos três telões de alta definição e das seis estruturas em formato de lâmpadas que transmitem closes da banda, impressionantes pela qualidade do início ao bis, há imensos globos amarelos jogados à plateia em “Yellow” e uma revoada de milhares de borboletas de papel colorido em “Lovers In Japan”. Já na parte final do show poderão ser vistos fogos de artifício. A previsão de duração é de 1h40.

Esta é a terceira vez que o Coldplay passa por São Paulo. Na primeira vez, em 2003, o grupo veio com a turnê do segundo álbum, “A Rush of Blood To the Head” e, em 2007, se apresentou novamente no Via Funchal lotado com músicas do terceiro álbum, “X&Y”, que despontou com a canção “Speed of Sound” e “Fix You”. Desta vez, o desafio do marido da atriz Gwyneth Paltrow é lotar um Morumbi de 68 mil lugares.

O quarteto formado por Chris Martin (vocal, violão, teclado e piano), Jonny Buckland (guitarra), Guy Berryman (baixo) e Will Champion (bateria) tem sido uma simpatia desde a sua chegada ao Rio de Janeiro, no sábado. Martin deu autógrafos e tirou fotos ao chegar ao hotel Fasano, em Ipanema – o mesmo de Madonna, Beyoncé e Alicia Keys.

Jantou em um restaurante japonês no Leblon, voltou a falar com os fãs e, na apresentação de domingo na Praça da Apoteose para 34 mil pessoas e falou frases em português como “Tá tudo bem?”. Entre uma incursão e outra no piano, enrolou no pedestal do microfone uma bandeira brasileira que ganhou da plateia.

Abertura

As duas bandas que se apresentam antes do Coldplay são pouco conhecidas do público. De Mato Grosso vem o Vanguart, grupo que flerta com a sonoridade de Bob Dylan, mas canta em português. A banda de folk rock tem um disco lançado, homônimo, de 2007. Já o Bat for Lashes é o nome artístico da cantora e compositora inglesa Natasha Khan, que tem dois discos lançados e já teve sua voz comparada a Björk, PJ Harvey, Tori Amos, Kate Bush e Fiona Apple. As apresentações de abertura devem durar meia hora cada.

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