Cobertura da Copa será a maior na história da TV no Brasil

Nos quatro cantos do Brasil, futebol é assunto o ano inteiro. E, em tempos de Copa do Mundo, qualquer Togo x Suíça ou Irã x Angola ganha status de grande espetáculo televisivo. De olho nesta realidade tipicamente nacional, as emissoras de tevê abertas e por assinatura montaram programações totalmente voltadas para a competição, que acontecerá entre os dias 9 de junho e 9 de julho na Alemanha. Indiscutivelmente, o prato principal será a transmissão das partidas. Mas a cobertura do evento irá muito além dos 90 minutos de cada jogo. Centenas de jornalistas brasileiros já estão no país-sede da Copa, esquentando diariamente o clima do maior evento esportivo do planeta. "De toda a América do Sul, a Globo é a emissora que vai mandar mais profissionais para cobrir a Copa na Alemanha", gaba-se Sérgio Noronha, um dos comentaristas que integra o grupo de cerca de 160 profissionais da emissora que estarão no país da Copa.

Para não levar "bola nas costas", cada canal armou-se como pôde. Na televisão aberta, a Globo comprou os direitos exclusivos de transmissão dos jogos no Brasil. Das 64 partidas do mundial, 56 serão transmitidas ao vivo pela emissora e as oito restantes vão ser mostradas em compactos de 20 minutos. A partir deste domingo, dia 4, a Globo estréia uma programação montada especialmente para a Copa. Dentre as principais novidades, Galvão Bueno passa a comandar direto da Alemanha um programa de 50 minutos, ao vivo, que será exibido nas noites de domingo e nos dias dos jogos da seleção brasileira.

Com a dura missão de "driblar" a Globo e seu monopólio na transmissão dos jogos em rede aberta, a Band promete uma cobertura jornalística vigorosa. Além de enviar dezenas de profissionais para a Alemanha, a emissora também montou uma grade de programação especial que entra no ar a partir desta segunda-feira, dia 5. Nos telejornais diários do canal, os repórteres Roberto Cabrini e Mariana Ferrão farão ancoragens direto do país-sede da Copa com as últimas informações do mundial. Já o programa Apito Final, mesa-redonda que vai ao ar às segundas sob o comando de Luciano do Valle, passará a ser diário. "Faremos matérias sobre a história da Alemanha, com abordagens que vão além do esporte", valoriza o apresentador.

Nas emissoras por assinatura, a disputa pela audiência será bem mais acirrada. Como não haverá exclusividade na transmissão dos jogos, cada um dos canais esportivos aposta num diferencial, com programas sobre a Copa 24 h no ar. O BandSports, da rede DirecTV, disponibilizará pela primeira vez no Brasil o sistema de transmissão em "high definition", com som e imagem em alta resolução. Tal tecnologia, porém, só poderá ser aproveitada pelos assinantes que tiverem aparelhos compatíveis. O mesmo acontece no Sportv Copa, um dos três canais da Globosat que integram a rede Sky/Net. Nele, o telespectador poderá ver os jogos no formato "Widescreen" semelhante ao utilizado no cinema com som digital. "Sabemos que a tevê aberta tem um alcance absurdamente maior do que o nosso", avalia Pedro Garcia, diretor do Sportv.

Sem o reforço da tecnologia de alta resolução em imagem e som, o ESPN Brasil investe no conhecimento de sua equipe que acompanha com exclusividade os maiores campeonatos de futebol da Europa. Para a direção do canal que integra os sistemas Sky/Net e DirecTV , informação de qualidade na cobertura e durante a transmissão dos jogos pode fazer a diferença. "Nós conhecemos muito bem todas as seleções que disputarão a Copa", avisa João Simões, gerente de programação do canal.

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