A cineasta americana Sofia Coppola afirmou no último 4 de dezembro, em Roma, aonde chegou para apresentar seu filme “Lost in translation”, que na rodagem de seu filme procurou em primeiro lugar ser “livre e independente”.
“Não queria fazer um filme sobre a falta de comunicação em geral, mas em particular sobre a dificuldade individual de comunicação entre um homem e uma mulher, separados inclusive em um plano de gerações”, afirmou a filha de Francis Ford Coppola.
Segundo a diretora, não existe um verdadeiro motivo pelo qual o clima de seu segundo filme teria de ser tão distante do primeiro, “The virgin suicides” (1999).
“Eu pretendia apenas contar uma história mais leve”, afirmou. “Todos dizem que o segundo filme é a verdadeira prova de fogo de um diretor. Por isso pensei em fazer um filme no Japão, onde tenho vários verdadeiros amigos”.
Sofia Coppola afirmou que teve a inspiração de base para esse filme graças a suas numerosas viagens e permanências no Japão.
“Cheguei a pensar em fazer um filme em Tóquio. Sempre gostei da maneira que nos hotéis se encontram sempre as mesmas pessoas, entre as quais, sem se conhecerem, se instaura um sentimento de camaradagem”, acrescentou.
Sofia Coppola estreou no mundo do cinema de maneira muito precoce. Ela foi um bebê (menino!) em uma cena crucial de “O poderoso chefão” (1972), dirigido por seu pai. Quase duas décadas depois, Sofia substituiu Winona Ryder no papel de Mary Corleone em “O poderoso chefão ? Parte III” (1990).
Ela é prima do ator Nicolas Cage e é casada, desde 1999, com o diretor Spike Jonze.
