Com Revelando Sebastião Salgado, de Betse de Paula, começa nesta terça-feira, 17, para convidados, o 46.º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, o mais antigo evento do gênero no País. A longa entrevista realizada com o mais conhecido fotógrafo do País já foi apresentada no Festival de Gramado. Repete-se agora em Brasília nesta noite de gala que ocorre no Teatro Nacional Claudio Santoro. Uma cerimônia para a cidade, que conta ainda com apresentação de peças musicais pela Orquestra do Teatro Nacional. Amanhã, 18, a mostra desloca-se para o – completamente reformado – Cine Brasília e tem início a disputa pelos Candangos, o troféu do festival.
Para 2013, Brasília repete a fórmula adotada no ano anterior – que pode ser definida como de segmentação total. Num momento em que o cinema trabalha, mais do que nunca, com fusão de linguagens, Brasília vai na contramão. Faz duas mostras separadas, cada qual com premiação própria – uma para longas de ficção, outra para documentários. Seis concorrentes em cada uma delas.
Na competição de curtas, a segmentação é ainda maior – ficção, documentário e animação. Esse anacronismo fica mais evidente num ano em que um documentário, Sacro Gra, venceu o Festival de Veneza, competindo com outros documentários, ficções e um longa de animação. Coisa semelhante acaba de se passar no recém-encerrado Cine Ceará, quando o doc basco Emak Bakia levou o prêmio principal ao bater outros documentários e outras ficções.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.