Cinco novas exposições em Curitiba

A partir de hoje, o público curitibano poderá visitar cinco novas exposições, que serão lançadas hoje, às 19h, no Solar do Barão. As mostras, que abrangem várias linguagens de artes plásticas expressas em suportes variados, ocupam os espaços do Museu da Gravura e do Museu da Fotografia. O período de visitação, cuja entrada é franca, se estende até o dia 21 de fevereiro de 2010.

Nos espaços do Museu da Gravura estão as mostras O corpo na cidade performance em Curitiba, que também ocupa o Centro de Documentação e Pesquisa Guido Viaro, Defórmicas e Pra que, da artista Eliane Prolik, e 30 anos na Fundação Cultural de Curitiba, da gravadora Denise Roman.

Já as salas do Museu da Fotografia abrigam as mostras Formas e arquitetura e Preservação da natureza o desafio contemporâneo, com curadoria de Nilza Procopiak e que reúne fotografias pertencentes ao acervo municipal.

De acordo com a coordenadora do Solar do Barão, Simone Landal, fazer o lançamento simultâneo de diversas mostras faz parte da política do espaço, que há alguns anos mantém isso como estratégia.

“Apesar de o interesse específico que as pessoas possam ter para uma única exposição, essa política acaba ampliando as referências do cada espectador com as mostras paralelas”, afirma.

Dentre as mostras, Simone chama a atenção para O corpo na cidade performance em Curitiba, que é resultado de pesquisa do curador Paulo Reis, sobre trabalhos realizados na capital paranaense desde a década de 1970. “Essa mostra não se limita apenas na constituição de um aspecto documental, mas também conta com a riqueza visual”, afirma Simone.

Segundo o curador Paulo Reis, a exposição faz um primeiro levantamento das ações performáticas que se realizaram nas últimas três décadas e, com isso, produzir uma reflexão artística e histórica sobre essas pesquisas de linguagens.

A iniciativa, que contou com a colaboração de vários artistas, permitiu reunir documentos, vídeos, fotos, jornais, convites, catálogos e publicações, com o objetivo de estabelecer contato entre épocas e contextos distintos, além de dar visibilidade a trabalhos artísticos pouco mostrados ou mesmo esquecidos da nossa memória histórica.

“O trabalho é resultado de uma pesquisa que durou cerca de dois anos. É uma forma de mapear o que ainda não estava mapeado”, diz o curador. Segundo Paulo Reis, a ideia é integrar exposições e listar fontes de trabalho com estudantes e pesquisadores de arte. “A exposição também retrata a mudança da arte que acompanhou os momentos específicos da história paranaense”, afirma.

Simone Landal também ressalta a qualidade das exposições Defórmicas e Pra que, com obras que vêm sendo desenvolvidas há dois anos e que constarão de um catálogo, a ser lançado no decorrer da mostra.

“Em Defórmicas, a artista mostra fórmicas coloridas na constituição do espaço. Já em Pra Que, ela usa placas similares as de automóveis que, com palavras, constituem possíveis narrativas”, relata Simone.

Serviço

Exposições no Solar do Barão Abertura hoje, às 19h. Até 21 de fevereiro de 2010. Solar do Barão (Museu da Gravura e Museu da Fotografia) Rua Carlos Cavalcanti, 533 Centro. Horário de visitas: de terça a sexta-feira, das 9 às 12h e das 13h às 18h. Sábados, domingos e feriados das 12h às 18h. Entrada franca.

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