A Cia Funcart de Teatro de Londrina estará em Curitiba no dia 12 de novembro para apresentar o espetáculo ?Lembra? no Teatro da Reitoria. Serão realizadas duas apresentações, uma às 19h e outra às 21h. As apresentações na Capital têm o objetivo de que o espetáculo seja indicado ao Troféu Gralha Azul, importante prêmio oferecido aos profissionais de teatro pela Fundação Teatro Guaíra.
A Cia Funcart de Teatro é formada por atores da Escola Municipal de Teatro de Londrina ? projeto ligado à Fundação Cultural Artística de Londrina, organização não governamental estabelecida em Londrina há 15 anos, com a meta de democratizar o acesso à formação artística e produção cultural, por meio de iniciativas como a Escola Municipal de Teatro de Londrina, Escola Municipal de Dança de Londrina, Cia Ballet de Londrina, Ballezinho de Londrina, Circo Teatro Funcart, Caravana Ecológica e Cia Funcart de Teatro.
A Escola Municipal de Teatro de Londrina foi criada no segundo semestre de 1996, em convênio entre a Funcart e Prefeitura Municipal de Londrina/Secretaria da Cultura. A instituição oferece treinamento noturno e vespertino para alunos a partir de 15 anos. O treinamento inclui aulas de técnica vocal, expressão corporal e interpretação. A instituição oferece também curso infanto-juvenil e oficinas semestrais de literatura dramática, figurino, história e teoria do teatro, palhaço, perna-de-pau, teatro de rua e produção cultural. A escola atende à comunidade local e regional e tem cerca de 100 novos alunos por ano.
Criada em 2005, a Cia Funcart de Teatro de Londrina tem como objetivo tornar-se uma companhia de repertório e privilegiar a formação de público através de espetáculos pautados na pesquisa da linguagem teatral. ?Passe as Férias no Caribe?, espetáculo de estréia, ainda em cartaz, recebeu premiação na Mostra Carlo Magno do Festival de Blumenau (SC) em 2006.
?Lembra? é o segundo espetáculo da Companhia e estreou em Londrina no dia 10 de setembro. O espetáculo traz à cena o exercício da metalinguagem e propõe uma reflexão sobre o fazer artístico, através de personagens que cruzam o palco e estabelecem relações e conflitos. Com direção de Silvio Ribeiro, a peça desenvolveu-se a partir do processo de criação coletiva. Objetos, textos, cenas, músicas e imagens recorrentes na memória do grupo vieram à tona para a criação das cenas. Trechos da obra de Eurípedes, Heiner Muller, Samuel Beckett, Molière, William Shakespeare e Gil Vicente ilustram os conflitos dos personagens.