Nada de Taj Mahal no Projac, complexo de estúdios da Globo, no Rio. Para compor a cenografia de Caminho das Índias, próxima novela das 21 horas da emissora, o cenógrafo Mário Monteiro optou por construir outros monumentos típicos do país, em tamanho quase real. Ao todo, serão três cidades cenográficas e um estúdio que representa o interior de um hotel. Na principal das cidades fica a casa dos protagonistas. “Nesse local, fizemos a colagem de várias construções da Índia.”

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Haverá um bazar, uma lavanderia pública, um poço de água (stepweel), um grande cinema, cinco templos, palácios – um deles, o Palácio dos Ventos, com 22 m de altura – e, inclusive, o hotel de Mumbai, recentemente atacado por terroristas. “Reproduziremos arquiteturas de cinco cidades. O indiano que vir achará meio louco (risos).”

Construído numa área de 2 mil m², dentro de um lago no Projac, o trecho do Rio Ganges e suas escadarias de 11 m de altura foram fielmente reproduzidos na segunda cidade cenográfica. Lá, já acontecem gravações, assim como na terceira cidade, que retrata a Lapa, no Rio.

“O maior desafio foi extrair a essência da Índia, para que não ficasse algo óbvio e estereotipado”, diz o cenógrafo. Segundo ele, faltam apenas 15 dias para que o acabamento nas obras seja concluído. Desde o Marrocos retratado na trama de O Clone, também de Glória Peres, a emissora não fazia algo parecido. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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