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Foto: Arquivo
John Waine foi um mito esculpido nas pradarias do Velho Oeste.

São Paulo – Completa-se, em 2007, o centenário de nascimento de Marion Morrison. Apesar do nome feminino, ele passou à história como um dos maiores ícones, talvez o maior, da virilidade na tela – John Wayne, o Duke. Considerado o maior astro de seu tempo – morreu em 1979, após ocupar, diversas vezes, o topo da lista dos preferidos do público americano -, Wayne foi o ator-fetiche de diretores como John Ford, Howard Hawks e Henry Hathaway. A Paramount assinala a data lançando, ao longo do ano, diversos DVDs, de westerns, principalmente, pois ele foi um mito esculpido nas pradarias do Velho Oeste. Para cada etapa da vida de Wayne, Ford construiu uma obra-prima, desde o jovem Ringo Kid de No tempo das diligências, em 1939, até o velho Tom Doniphom de O homem que matou o facínora, em 1962.

Mas Wayne não foi só o mocinho de westerns. Fez filmes de todos os gêneros e estilos, desde caçadas na África (Hatari!, de Hawks, também em 1962) até, em 1949, a bela aventura nos mares de O rastro da bruxa vermelha, de Edward Ludwig, lançada em DVD pela Magicline. A história trata da caçada a um tesouro no fundo do mar. Tem romance, disputa pelo ouro e um pavoroso monstro submarino. Gail Russell, Luther Adler Gig Young e Adele Mara também estão no elenco. E John Wayne tem um belíssimo papel como o capitão tão apaixonado quanto determinado a buscar suas pérolas no fundo do mar.

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