Torquato Neto – Todas as Horas do Fim

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(Brasil, 2017.)Dir. de Eduardo Ades, com Caetano Veloso e Gilberto Gil

Um dia antes que a dupla de diretores Eduardo Ades e Marcos Fernando fosse à TV Estadão falar de seu longa Torquato Neto – Todas as Horas do Fim, o jornal espanhol El Pais publicou um belo texto explicando porque o Brasil precisa (re)descobrir o compositor. “Ele foi um artista extraordinário. Criou músicas que as pessoas nem sabem que são dele, como Pra Dizer Adeus, foi cineasta e pensador do Brasil, com atuação decisiva na época do Tropicalismo. Foi acima de tudo um grande poeta, mas quem sabe de tudo isso?”

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Ao mesmo tempo que interrogam, os diretores dizem que o filme nasceu dessa vontade de dar luz a um personagem tão pouco conhecido – eles não encontraram uma só entrevista gravada de Torquato. “Nossa solução foi recorrer a um ator para expressar a riqueza de sua escrita e a complexidade de seus sentimentos.” Torquato matou-se aos 28 anos, em 1972. Só um ator para colocar tudo isso na tela: Jesuíta Barbosa. “Ele é genial”, dizem.

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O importante é que, atravessado pela morte – o suicídio é referido de cara -, o filme foi feito para celebrar a vida. É muito bom.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.