Alessandra Negrini falou em entrevista ao jornal O Globo nesta terça-feira, 3, sobre sua experiência de oito anos como rainha do bloco de carnaval Acadêmicos do Baixo Augusta, que desfila todo ano no entorno da Rua Augusta, capital paulista.
“Carnaval é a grande resistência, festa pagã da alegria. As pessoas estão precisando desse transbordamento, uma espécie de saudades do Brasil”, disse a atriz, em referência ao tema do bloco neste ano: “Viva a resistência”.
Ela ressalta ainda que falar que o carnaval de São Paulo é frio ou de “mauricinho” não passa de uma “intriga da oposição”. “Carnaval de São Paulo é rolê dos ‘Maurício’, dos mano, das mina, das trava, dos gay e de quem mais chegar”, defendeu.
Ao refletir sobre o machismo costumeiro das folias, Alessandra acredita que o comportamento masculino está mudando. “Finalmente, os homens estão começando a aprender a se comportar com respeito. As mulheres estão mais assertivas, o rolê está ficando mais civilizado, mais moderno.”
Fiel às festas carnavalescas há quase uma década, a atriz completará 50 anos em agosto – com cara de 30 – e disse que o segredo para seu rosto jovem é “evitar não deixar viver”.