Com enredo sobre a literatura de cordel, a Salgueiro, que é a terceira escola a entrar na Marquês de Sapucaí, mostra um pouco do nordeste brasileiro.
Acompanhe o samba-enredo da escola:
Cordel branco e encarnado
Autores: Marcelo Motta, Tico do Gato, Ribeirinho, Dílson Marimba, Domingos PS e Diego Tavares
Interpretes: Quinho, Serginho do Porto e Leonardo Bessa
Sou “cabra da peste”
Oh !minha “fia”, eu vim de longe pro salgueiro
Em trovas, errante, guardei
Rainhas e reis, e até heróico bandoleiro
Na feira vi o meu reinado que surgia
Qual folhetim, mais um “cadim, vixe maria!”
“Os doze do imperador”
Que conquistou o romanceiro popular
Viagem na barca, a ave encantada
Amor que vence na lenda
Mistério pairando no ar
Cabra macho justiceiro
Virgulino, é Lampião!
Salve, antônio conselheiro
O profeta do sertão
Vá de retro, sai assombração
Volta pra ilusão do além
No repente do verso
O “bicho” perverso não pega ninguém
Oh meu “padinho”, venha me abençoar
Meu santo é forte, desse “cão” vai me apartar
quero chegar ao céu num sonho divinal?
É carnaval! É carnaval!
Salgueiro, seus trovadores são poetas da canção
Traz sua côrte, é dia de coroação
Não se “avexe” não
Salgueiro é amor que mora no peito
Com todo respeito, o rei da folia
Eu sou o cordel branco e encarnado
“Danado” pra versar na academia