Foto: Divulgação |
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Carmen Costa será cremada. |
Rio (AE) – A cantora Carmen Costa, que lançou clássicos como Cachaça não é água, A outra e Está chegando a hora (versão da canção mexicana Cielito lindo) morreu ontem de manhã no Hospital Lourenço Jorge, Rio, onde havia sido internada na terça-feira, com insuficiência renal e cardíaca. Aos 87 anos, ela esteve lúcida até a véspera da internação e, segundo seu neto Gilberto Julho, tinha planos de apresentar-se em shows csentava-se em dupla com Henricão (Henrique Felipe da Costa). Seu primeiro sucesso, Está chegando a hora, veio no início dos anos 40s. No fim da década, casou-se com um americano e mudou-se para os Estados Unidos.
De voltaa cena do filme Atabaques Nzinga emocionou o público: justamente a que tem a participação de Carmen Costa, reverenciada no depoimento da atriz Thaís Araújo.
Carmen nasceu no interior do Estado do Rio e foi descoberta aos 15 anos, por seu patrão, o cantor Francisco Alves que, numa festa, a fez cantar para os convidados, inclusive Carmen Miranda. Agradou tanto que foi para o programa de calouros de Ary Barroso. Venceu e, durante sete anos, apresentava-se em dupla com Henricão (Henrique Felipe da Costa). Seu primeiro sucesso, Está chegando a hora, veiole…?). ?Fui a outra por cinco anos. Não me arrependo de nada?, disse ela ao jornal O Estado de S.Paulo em 2003, quando foi tombada como patrimônio cultural do País.
Carmen vivia em Jacarepaguá, com a filha, dois netos e quatle…?). ?Fui a outra por cinco anos. Não me arrependo de nada?, disse ela ao jornal O Estado de S.Paulo em 2003, quanaça é água/cachaça não é água não…?), o samba Obsessão (?você levou meu sossego/você roubou minha paz…?). Outro sucesso seu, do compositor Ricardo Galeno, é o samba-canção A outra (?ele é casado/eu sou a outra na vida dele…?). ?Fui a outra por cinco anos. Não me arrependo de nada?, disse ela ao jornal O Estado de S.Paulo em 2003, quando foi tombada como patrimônio cultural do País.
Carmen vivia em Jacarepaguá, com a filha, dois netos e quatro bisnetos e viajava muito fazendo shows. Mas gravava pouco. Seu último disco, que levava seu nome, saiu em 1998 e sua última gravação foi no DVD de Elymar Santos, há dois anos. A Câmara Municipal do Rio cedeu seu saguão para o velório do corpo de Carmen, que hoje deve ser cremado.
