Recife (AE) – Aceita sua inscrição, Os doze trabalhos virou o único filme não inédito na programação do 11.º Cine PE – Festival do Audiovisual, encerrado anteontem à noite, sendo legítimo, portanto, que concorresse aos prêmios Calunga. Para a imprensa do centro do País, o filme de Ricardo Elias não representa mais novidade, porque não apenas participou do Festival do Rio e da Mostra de São Paulo, como estreou nas duas praças. Mas foi Os doze trabalhos, a despeito de seu não ineditismo (em festivais e no circuito comercial), o grande vencedor do Festival do Recife.
Afinal, o filme recebeu quatro prêmios e meio (uma Calunga foi dividida), entre eles os de direção e roteiro. O vencedor de fato – Cão sem dono, de Beto Brant e Renato Ciasca -, que recebeu a Calunga de melhor filme, de alguma forma foi sabotado pelo júri, que lhe atribuiu apenas mais uma estatueta, a de melhor atriz. O terceiro prêmio de Cão sem dono foi o da crítica.