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A cantora e compositora canadense kd lang está de volta ao mercado fonográfico com uma homenagem ao cancioneiro canadense, forma, segundo ela, de retomar as próprias origens e identificar a herança da preciosa produção musical de seu país. Em entrevista ao jornal britânico The Guardian, lang cita o Brasil – e Tom Jobim – como exemplo ao destacar a importância da reverência aos grandes compositores nacionais.

Vivendo em Los Angeles, a meca do pop americano, a cantora, que começou em Nashville (a meca da country music), fez ao Guardian extensa reflexão sobre sua formação musical, ao explicar o porquê de gravar um disco só de compositores canadenses.

Seu álbum Hymns of the 49th Parallel, que a Warner lança em janeiro no Brasil, é totalmente composto de versões para canções de compatriotas:

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– Eu queria expressar como os compositores canadenses incorporaram a natureza e como a paisagem influenciou nossos artistas – disse ela ao jornal britânico The Guardian. – Pessoas como Neil Young expressam por elas mesmas a vastidão do país e a reverência à natureza cultivada por muitos canadenses. A espiritualidade (canadense) é baseada na natureza – complementa.

Se gravar um álbum de ?covers? sugere falta de material novo, iang reage afirmando que deseja homenagear o cancioneiro canadense, o que não foi feito antes.

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Em um país como o Brasil, há uma rica tradição de continuidade dos clássicos: todas as músicas de Tom Jobim continuam sendo tocadas por bandas.