Cantor de soul Terry Callier morre aos 67 anos

Terry Callier, cantor e compositor norte-americano de soul e jazz, morreu aos 67 anos ontem nos Estados Unidos, informa o jornal britânico “The Guardian”. A causa da morte ainda não foi divulgada.

Nascido nos conjuntos habitacionais de Chicago, nos Estados Unidos, Callier foi amigo de infância de Curtis Mayfield e Jerry Buttler, e começou a cantar em grupos de doo-wop na adolescência. Foi em 1962, aos 17 anos, que ele assinou seu primeiro contrato com uma gravadora, a Chess Records.

Na década seguinte, Callier deixou de lado o doo-wop e lançou o trio de discos mais notável de seus 50 anos de carreira, “Occasional Rain” (1971), “What Color Is Love” (1973) e “I Just Can’t Help Myself” (1974), que registram o híbrido de funk, soul e jazz criado por ele.

Os três álbuns de “jazz-folk” foram bastante celebrados pela crítica musical na época, e Callier chegou a acompanhar George Benson e Gil Scott-Heron em turnê.

A música, no entanto, deixou de ser prioridade para o cantor nos anos 1980, quando ele decidiu largar tudo para trabalhar como programador de computadores na Universidade de Chicago.

O afastamento foi passageiro. No início da década seguinte, uma nova geração redescobriu seu trabalho e Callier foi puxado de volta aos estúdios e palcos.
Impulsionado também pelo selo Acid Jazz, de Londres, o cantor e compositor americano voltou a excursionar pelo Reino Unido e participou do EP “Best Bit”, da cantora inglesa Beth Orton, em 1997.

No ano seguinte, lançou seu próprio álbum, “Timepeace”, que ganhou um prêmio das Nações Unidas. Mais de cinco álbuns vieram depois, com “Hidden Conversations”, de 2009, produzido em parceria com o duo eletrônico Massive Attack, selando sua discografia.

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