Campos do Jordão transpira música clássica

O Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão – Dr. Luís Arrobas Martins é o maior e mais importante evento de música clássica da América Latina. Em 2005, a 36.ª. edição do festival acontecerá entre 9 e 31 de julho em seis espaços Auditório Cláudio Santoro, Praça Capivari, Palácio Boa Vista, Igreja Sta. Terezinha, Igreja São Benedito e Espaço Cultural Cinema Dr. O concerto de encerramento será realizado na Sala São Paulo, em 31 de julho, com a Orquestra Acadêmica do Festival, formada pelos alunos bolsistas, sendo regida por Kurt Masur, um dos maiores maestros contemporâneos, atual diretor musical da Orquestra Nacional da França e regente titular da Filarmônica de Londres.

Pelo segundo ano consecutivo com a direção artística do maestro Roberto Minczuk, o festival terá por tema Música das Américas, reunindo um extraordinário grupo de artistas de todo o mundo. Serão 44 concertos e espetáculos em 23 dias, destacando, mas não só, a música produzida em nosso continente: Villa-Lobos, Copland, Gershwin, Piazzolla, Bernstein, Santoro, Carlos Gomes, Ginastera, Mignone e Sousa, entre muitos outros.

Este ano, virão exclusivamente para se apresentar em Campos do Jordão, além de Kurt Masur, artistas do porte de Beaux Arts Trio, Arnaldo Cohen, Jean-Louis Steuerman, Antônio Meneses, Camerata Bariloche, Manuel Barrueco, a Orquestra Jovem de Long Island e Almeida Prado, compositor residente deste ano, entre dezenas de grandes músicos.

Outra atração do festival será a montagem da ópera A Queda da Casa de Usher, de Philip Glass, com libreto de Arthur Yorinks, baseado no conto de Edgar Allan Poe tantas vezes filmado, escrita para orquestra de câmara, com regência de Roberto Minczuk, e um seleto grupo de cantores, tendo à frente Rosana Lamosa, Fernando Portari e Paulo Szot.

A edição de 2005 do Festival de Inverno de Campos do Jordão acentua a renovação implantada no ano passado pelo maestro Roberto Minczuk: o resgate do caráter clássico da programação compositor residente este ano, Almeida Prado escreveu especialmente a peça Variações Sinfônicas, e a ampliação do Corpo de Artistas Residentes, os extraordinários músicos que ministram aulas e masterclasses para os talentosos bolsistas.

Além de suas apresentações, estes nomes de projeção mundial serão professores de cerca de 170 jovens talentos de diversos países que formarão a Orquestra Acadêmica, os futuros grandes artistas da música clássica. Para o maestro Roberto Minczuk, além de aprimorar as inovações implantadas em 2004, a intenção é trazer para o mais importante festival de música clássica da América Latina os jovens que despontarão em breve no cenário nacional e internacional. ?Queremos dar a eles a oportunidade de mostrar seu talento e conviver com artistas residentes do porte do aclamado Beaux Arts Trio, entre outros?, afirma.

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