A partir deste domingo (5), mais uma vez os sons produzidos por músicos do mundo todo, participantes dos cursos e espetáculos da Oficina de Música de Curitiba, tomam conta da cidade, que se transforma num dos principais polos de formação musical do Brasil. Em sua 32ª edição ininterrupta, o evento realizado pela Prefeitura Municipal e Fundação Cultural de Curitiba (FCC), por meio do Instituto Curitiba de Arte e Cultura (Icac), proporciona à população uma agenda artística e pedagógica de qualidade internacional, que se estende até o dia 26 de janeiro.
O concerto de abertura será às 20h30, no Auditório Bento Munhoz da Rocha Netto do Teatro Guaíra. A Camerata Antiqua de Curitiba, sob a direção musical do violinista Rodolfo Richter, que também responde pela direção artística do Núcleo de Música Antiga da Oficina, executa a obra Frutares, do compositor carioca Ronaldo Miranda (1948), feita especialmente para a Camerata Antiqua. A música tem letra do premiado poeta curitibano Hamilton Faria. Também sobem ao palco, como convidados, a soprano Maria Cristina Kiehr (Argentina) e o tenor Rodrigo Del Pozo (Chile).
“O festival constitui-se em um grande desafio, pela grandiosidade do evento. Mas a maturidade alcançada pela Oficina de Música de Curitiba permite despertar a sociedade para a música, na formação da sua cidadania”, destaca Marcos Cordiolli, presidente da Fundação Cultural de Curitiba.
Tradicionalmente, a Camerata Antiqua de Curitiba, um dos símbolos da cultura curitibana, é responsável pelo espetáculo de abertura da Oficina da Música. O grupo, que neste ano completa 40 anos de existência, é considerado um dos mais importantes e antigos conjuntos de câmara do país. Formada por coro e orquestra, a Camerata já fez várias apresentações no Brasil e exterior. Em Curitiba, mantém um calendário anual de concertos desenvolvido em sua sede, a Capela Santa Maria Espaço Cultural, e também em igrejas e outros espaços culturais.
A programação completa pode ser conferida no site www.oficinademusica.org.br.