Brinquedos no Rock in Rio têm menos filas, mas não inovam

A sina de Roberto Medina pelo parque de diversões perfeito dentro do Rock in Rio tornou-se um de seus principais objetivos. Em entrevista exclusiva ao jornal o Estado de S. Paulo, no dia da abertura do evento, o empresário foi enfático. “Festival de rock ou parque de diversões? Parque de diversões”, respondeu. Uma estratégia arriscada. Tão arriscada que não trouxe benefício nenhum no primeiro final de semana do Rock in Rio.

As filas quilométricas para a tirolesa, a roda gigante, a montanha russa e o Xtreme (novidade desta edição) diminuíram consideravelmente, mas os brinquedos apenas contribuíram para camuflar a fraqueza de um festival que precisa urgentemente se reinventar.

Para evitar filas gigantescas nas principais atrações da Cidade do Rock, neste ano, o Rock in Rio utilizou o aplicativo de celular Bloom para agendar os horários de todos os brinquedos com antecedência. O casal Amanda Santiago, 25, e Diego Rodrigues, 26, aprovou parcialmente a novidade de 2015.

“Eu baixei o aplicativo, mas não consegui agendar meu horário nos terminais espalhados pela Cidade do Rock. Deu algum erro e não reconheceu”, disse a administradora de empresas. Já o engenheiro afirmou que não teve grandes problemas. “Baixei o aplicativo e agendei normalmente o horário para a tirolesa. Deve passar um pouco do horário previsto, mas é melhor que aquela fila gigantesca de 2013”, concluiu o jovem.

Por volta das 15h30 de ontem, não havia mais horário para pular na tirolesa. Os agendamentos para os outros brinquedos terminaram às 19 horas.

Todas os brinquedos desta edição do Rock in Rio tiveram entrada gratuita. Para brincar, era só baixar gratuitamente o aplicativo Bloom no celular e agendar um horário com o código fornecido em um dos terminais espalhados pela Cidade do Rock. Quem não baixou o aplicativo pôde adquirir uma pulseira e fazer o agendamento com o código que estava inserido nela. O esquema será repetido no segundo final de semana do festival, que começa nesta quinta-feira, 24, e vai até domingo, 27.

O ganho com a otimização do tempo na fila, entretanto, não foi suficiente para atrair um bom público nos brinquedos. Muitos preferiram ficar deitados na grama. A falta de novidades foi a principal reclamação do público exigente. “Os mesmos brinquedos de sempre. Queria mais novidades. O Xtreme (novo brinquedo do Rock in Rio) é até bacana, mas eles poderiam ter arriscado mais”, disse o estudante Caio Santos Roucche, 22.

O amigo, João Pedro Lima Santos, 26, discorda do alto grau de exigência do público. “Penso que as atrações estão legais. A parte de entretenimento vai bem. O perrengue todo está no line-up. Vim mesmo para assistir ao Elton John e Rod Stewart. O restante eu passo!”, afirmou o estudante. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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