Os números são ambiciosos: cerca de 90 DJs brasileiros e internacionais, mais de 30 horas de som, cinco tendas e um palco principal, duas praças de alimentação e uma para esportes radicais, circo e área de descanso, distribuídos num espaço de 140 mil metros quadrados. Público esperado de 60 mil pessoas, custo de R$ 5 milhões. É o Brasília Music Festival Electronic, que será realizado na sexta-feira e no sábado no estacionamento do Estádio Mané Garrincha, na capital federal.

O maior encontro da música eletrônica no planalto tem dimensões superiores às do paulistano Skol Beats, até aqui considerado o número 1 do gênero no País, que em sua quinta edição reuniu cerca de 45 mil pessoas em abril no Anhembi.

“Brasília é uma cidade transgênica, alienígena, casa bem com a música eletrônica”, diz o empresário Rafael Reisman, produtor do evento. “É a segunda capital da música eletrônica. Só perde para São Paulo. Toda semana tem festa aqui com 10 mil pessoas.”

A idéia de criar o megaevento de e-music surgiu a partir do sucesso da tenda eletrônica no BMF. “Milhares de pessoas foram diretamente para lá e nem souberam que Alanis subiu no palco”, justifica Reisman.

Muitos dos DJs brasileiros do BMFe, aliás, vêm se repetindo com sucesso no Skol Beats: Marky, XRS, Patife, Renato Cohen, Renato Lopes, Luiz Pareto, Mau Mau, Rica Amaral.

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