Ozzy Osbourne, fora do palco, puxa um grito de “ooô oô oô”. Na sequência, pede para o público repetir, com ele, “one more song, one more song” (“mais uma música, mais uma música”, em tradução livre.

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Por fim, o Black Sabbath ressurge no palco montado na Genting Arena, na cidade de Birmingham, na Inglaterra. Era a terra natal da banda que trouxe, com o peso da guitarra de Tony Iommi, o baixo de Geezer Buttler e a bateria de Bill Ward, o som mais próximo das badaladas dos sinos do inferno que a humanidade havia ouvido até aquele ano de 1970, quando saiu Black Sabbath, o disco fundamental para a existência do heavy metal.

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Ozzy estava ensopado naquela noite de 4 de fevereiro de 2017, ao voltar para o palco. “Vocês vão enlouquecer nesta que será a última música?” O público vibrou, claro. Iommi dá início a Paranoid, a mais icônica das canções da banda, embora não a melhor.

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Osbourne, Buttler e Iommi deixaram o palco pela última vez. Ao menos, até que uma proposta tentadora, financeiramente falando, chegar a mudar a promessa de que a turnê The End, com título bastante autoexplicativo, serviria como uma despedida: foram 81 shows, ao longo de dois anos – pelo Brasil, eles fizeram quatro apresentações, em 2016.

O registro daquela noite ganha, agora, uma versão em DVD, no Brasil lançada pela Universal Music. Não é uma performance técnica por parte do trio, já cansado e vacilante, mas é particularmente emotiva. O lançamento eterniza a última noite na qual existia a esperança de que se gritássemos bem alto por “one more song” o Black Sabbath poderia voltar do backstage.

Solo

O Sabbath, por enquanto, é uma entidade aposentada, mas não Ozzy Osbourne. Ele trará a sua própria turnê de despedida ao Brasil: São Paulo (dia 13 de maio), Curitiba (16 de maio), Belo Horizonte (18 de maio) e Rio de Janeiro (20 de maio).