Cerca de 70 mil pessoas lotaram o Campo de Marte, em São Paulo, na noite da última sexta-feira (11), para acompanhar uma das bandas mais conceituadas de heavy metal do mundo: o Black Sabbath.
Dinossauros do rock, os ingleses de Birmingham levaram o público à loucura com clássicos dos primeiros álbuns e três músicas novas, do recente projeto intitulado “13”.
Após o som pesado e técnico da Megadeth, por volta das 21h, as luzes do palco se apagaram e aquela voz diferenciada de Ozzy Osbourne, o “Príncipe das Trevas”, já soava antes mesmo do tradicional alarme na introdução típica dos shows do Sabbath.
A abertura com a clássica “War Pigs” emocionou até os mais brutos, sedentos por este show histórico. Depois, vieram outras “pedradas” como “Snowblind”, “Black Sabbath”, “N.I.B” e “Iron Man”.
O trio formado por Ozzy Osbourne (vocal), Tony Iommi (guitarra) e Geezer Butler (baixo), já sessentões, ajudados pelo baterista Tommy Clufetos – diga-se de passagem, um grande baterista -, encerrou o show com “Paranoid”, sem dúvidas, um dos sons que mais influenciam os roqueiros de todo o planeta.
No final, o “sequelado” Ozzy ainda queria permanecer no palco do Campo de Marte para embalar mais uma música, porém, acabou recebendo o não de Iommi, o mestre dos riffs de guitarra, que chegou a passar mal durante a última semana – o guitarrista trava uma batalha contra o câncer.
Um show histórico em São Paulo, que segue no Brasil para levar o público à loucura no Rio de Janeiro, neste domingo (13), e em Belo Horizonte, na próxima terça-feira (15). Longa vida aos vovôs do heavy metal.