No Brasil pela primeira vez com Ozzy Osbourne, Geezer Butler e Tony Iommi, o Black Sabbath se diz animado para sua Reunion Tour, mas sente as ausências em sua formação. “É muito triste o Bill (Ward) não estar conosco, mas fizemos o que tínhamos que fazer. Tony está lutando contra um linfoma, por isso não quero fazer planos para o futuro. Estamos cruzando os dedos para dar tudo certo”, disse Ozzy, em entrevista no Rio, ontem, 8, referindo-se ao baterista Bill Ward e ao guitarrista Tony Iommi – que está na cidade, mas não compareceu ao evento por não estar se sentindo bem.

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Detalhes sobre o estado de saúde dele não foram divulgados. Iommi falou sobre a doença em comunicado em seu site oficial no fim do ano passado, para choque dos fãs de heavy metal. Disse à época que tocaria “até quando fosse possível” e contou que sua condição não atrapalharia a gravação do CD novo do grupo, 13, lançado este ano – o primeiro com o velho vocalista desde 1978. Quanto ao baterista, Ozzy já declarou em entrevistas anteriores que ele não está participando da turnê porque está fora de forma e sofre do coração. Tommy Clufetos está em seu lugar.

Ontem, Ozzy e Geezer comentaram o sucesso do álbum no mundo todo. “A recepção tem sido muito melhor do que eu esperava. Estou chocado”, contou Ozzy, que contemporizou ao comentar a gafe cometida em Buenos Aires domingo passado, 6, quando mostrou a bandeira brasileira à plateia. “Alguém jogou a bandeira e eu peguei. São coisas que acontecem. A música é universal.” Geezer está gostando de tocar “três ou quatro músicas novas, o que não acontecia há 30 anos”.

A banda britânica toca nesta quarta-feira, 9, em Porto Alegre, na sexta, 11, em São Paulo, no domingo, 13, no Rio e na terça, 15, em Belo Horizonte. Os fãs esperam um show de 1h30 repleto de sucessos da fase do Sabbath com Ozzy (de 1968 a 1979), como Black Sabbath, N.I.B, Paranoid, War Pigs e Iron Man. Os quatro primeiros discos são a base do repertório, que não muda nos diferentes palcos da turnê.

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Eles brincaram ao comentar a diferença dos shows de hoje e os de quatro décadas atrás, quando começaram, em Birmingham. “Éramos muito mais jovens. Vivíamos no estilo sexo, drogas e rock-n’-roll. Agora, tomamos chá e voltamos para o quarto depois dos shows”, garantiu Geezer.

BLACK SABBATH – Campo de Marte. Av. Santos Dumont, 2.241. Tel. 4003-5588. 6ª, 19 h. R$ 150 a R$ 600 – www.ticketsforfun.com.br

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.