Kathryn Bigelow tornou-se a primeira mulher a levar o Oscar de melhor direção por sua performance em “Guerra ao Terror”, sobre uma equipe de soldados norte-americanos no Iraque.
Ela foi apenas a quarta mulher a ser indicada ao Oscar nesta categoria, na qual competiu este ano com ex-marido, o diretor de “Avatar” James Cameron.
Conhecida como uma cineasta de filmografia com temática mais associada ao mundo masculino – como “K-19 – The Widowmaker” (2002), “Estranhos Prazeres” (95) e “Caçadores de Emoção” (91) -, Kathryn Bigelow segue a mesma linha em “Guerra ao Terror”, um drama de guerra ambientado no Iraque. Os protagonistas são três soldados de um esquadrão especializado no desmonte de bombas.
O filme de Bigelow simpatiza com o problema humano dos soldados dos EUA. Enfoca a guerra como uma insanidade histérica e cega e mostra piedade também por algumas vítimas iraquianas.