A 6ª VentoSul – Bienal Internacional de Arte Contemporânea de Curitiba vai trazer para a cidade, a partir de domingo (18), artistas de 37 países para contemplar o tema “Além da Crise”. O tema do evento, que segue até o dia 20 de novembro, busca retratar a arte partindo de um assunto essencialmente atual.
“Quando pensamos na idéia de crise, pensamos na possibilidade transformadora da arte. Não significa esquecer da crise, mas refletir sobre ela olhando novas maneiras de encarar esse fato”, ressalta Ticio Escobar, que compartilha a curadoria geral com Alfons Hug.
A programação geral inclui projeto educativo, palestras, mesas-redondas, cursos, oficinas, mostra de filmes, performances e interferências urbanas, ocupando os principais museus e centros culturais da cidade. Além da mesa redonda, a Bienal terá conversas com artistas em vários espaços da cidade entre os dias 14 e 16 de setembro.
A curadoria, explica Escobar, teve como pensamento norteador a necessidade de pensar novas formas de se pensar nas obras. “O espírito das obras se afina com a arte contemporânea, que procura fortalecer conceitos e linguagens além da preocupação meramente estética. É a necessidade de pôr em questão a própria imagem, que está permanentemente em crise”.
Alguns artistas internacionais selecionados para a Bienal vieram para Curitiba para desenvolverem suas obras. A co-curadora Adriana Almeida considera esse um ponto de destaque do evento. “É uma forma de resgatar o processo humano que se verifica ao longo de meses de trabalho entre artistas, curadores e instituições”, afirma.
Um dos serviços oferecidos no evento são as visitas guiadas, que podem ser de van, à pé e até mesmo de bicicleta. Esta nova possibilidade de visitação – que segue o conceito de crise adotado na Bienal – será promovida pela Bicicletaria Cultural todos os sábados. A programação completa pode ser conferida no site www.bienaldecuritiba.com.br.