A 4ª Bienal do Mercosul, que acontecerá em Porto Alegre de 4 de outubro a 7 de dezembro de 2003, contará com obras do pintor chileno Roberto da Matta. Participaram da reunião de definição Renato Malcon, presidente da Fundação Bienal, o curador-geral Nelson Aguilar e os curadores Agustín Arteaga (Mostra do México), Adriana Rosenberg (Argentina), Francisco Brugnoli (Chile), Gabriel Peluffo Linari (Uruguai), Cecília Bayá (Bolívia),Franklin Pedroso (Brasil), Javier Rodriguez Alcalá (Paraguai), Eduardo neves (Mostra Histórica) e Alfons Hug (Mostra Transversal).
Os curadores também aproveitaram para conhecer os locais da exposição Santander Cultural, Memorial do Rio Grande do Sul, Museu de Arte, Usina do Gasômetro e quatro galpões do Porto. Renato Malcon observou que “é muito raro uma Bienal em qualquer parte do mundo conseguir reunir seus curadores quase um ano antes de sua realização”. Ele anunciou a venda de maus uma cota master de patrocínio, adquirida pelo Santander Cultural, que se junta a Gerdau como principais apoiadores do evento.
A identidade cultural latino-americana, segundo Nelson Aguilar, será tema de uma reflexão. Para isso, citou artistas fundamentais que terão obras na mostra. Entre eles, “peças preciosas do pintor uruguaio Gonzalo Fonseca, gravuras do “brasiguaio? Lívio Abramo, além de pinturas a óleo e gravuras do argentino Antônio Berni”, afirma. Também foi confirmado que a Bienal terá obras do pintor chileno Roberto da Matta, falecido no último sábado. Já as representações nacionais de artistas contemporâneos seguem em processo de definições até o início de 2003.
A Mostra Histórica Arqueologia das Terras Altas trará a arte pré-colombiana transandina por meio de cerâmicas, tecidos e metais. Oroszco representará o México, país convidado da Bienal.