Beyoncé reúne 60 mil no Morumbi

Com apenas 28 anos, a cantora Beyoncé, de pouco mais de dez anos de carreira, conseguiu o que apenas dinossauros do rock e pop foram capazes de fazer: encheu o estádio do Morumbi, em São Paulo, na noite de anteontem e colocou 60 mil pessoas para rebolar. Com a abertura de “Crazy in Love”, às 22h20, deixou claro que a noite seria dela e de ninguém mais. Emocionada com a reação impressionante da plateia, Beyoncé agradeceu: “Este é provavelmente o maior show da história da minha vida.”

Dançarinos musculosos, uma banda formada só por mulheres, um trio de estilosas vocalistas batizado de The Mamas e um telão de altíssima definição no fundo do palco formavam os adereços das pouco mais de duas horas de concerto. O temporal que castigou São Paulo no início da tarde deu uma trégua durante a apresentação da cantora. Mesmo quando traja figurinos como um maiô branco – na segunda parte do show com início em “Smash Into You” – e um vestido de noiva – quando entoa “Ave-Maria” -, Beyoncé ganha perdão pelo exagero.

O primeiro bloco trouxe músicas animadas, com referências ao funk e à disco, como em “Naughty Girl”. A segunda parte foi dedicada às baladas. “Broken Hearted Girl” antecede “If I Were a Boy”. Beyoncé, de figurino preto, emenda “You Oughta Know”, de Alanis Morissette, e faz a temperatura subir novamente. O telão acompanha sua performance com um show de imagens.

Um palco menor montado no meio do gramado do Morumbi levou Beyoncé a cantar “Sweet Dreams”, “Check On It”, “Say My Name” e ainda a relembrar em um medley os hits do Destiny’s Child (“Bootylicious”, “Bug A Boo” e “Jumpin’ Jumpin”). Beyoncé voltou ao palco para tocar seus dois maiores sucessos. Precedida de vídeos caseiros da coreografia de “Single Ladies” (Put a Ring on It) – que conta até com Obama -, cantou para um público em êxtase. “Halo” fechou o concerto e homenageou Michael Jackson. “Vamos cantar isso para o Rei, pois só vai existir um Michael Jackson”, pediu Beyoncé, dê joelhos, ao público.

A cantora, laureada com seis prêmios Grammy na semana passada, foi considerada pelo jornal The Guardian a artista da década e o Brasil deu-lhe o disco de diamante por 250 mil cópias vendidas de “I Am… Sasha Fierce” (2008). Depois de São Paulo, Beyoncé tocaria ainda ontem e hoje no Rio e, na quarta-feira, em Salvador. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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