Nascido mineiro em 1997 para alardear o congopop, graças à persistência de um mestre de capoeira, o bloco percussivo Berimbrown vem crescendo de todas as formas. A referência da capoeira e do maculelê de mestre Negoativo e o universo dos bailes black resultaram em dois discos. Agora sai o segundo: Aglomerado.
Ajuntamento de referências musicais de matriz black (funk, soul, congado, reggae, samba, galope), o novo CD do grupo abre veredas para o fortalecimento de uma linhagem artística negra, sob a sombra da gravadora Obi Music, primeira dedicada ao segmento black de viés pop no Brasil, mais a direção artística de Celson Ramos.
O novo CD (14 faixas) reflete a formação musical “de rua” que os uniu, com a origem simples de cada um de seus integrantes. A fonte moral de cada letra tem como base o que genericamente poderia se chamar de “orgulho negro”. Mas entre o enfrentamento e a conciliação, Berimbrown prefere esta última, ainda que por vezes isso lhes empreste certo sabor de ingenuidade.
Berimbrown é berimbau, pandeiro, patangome, atabaque, queixada, tambor, timbales, shaker, agogô, vidro, galão, congas, d’jembé, guitarra, violão e vozes.
