Verão de 2002 e a Inglaterra é pega por uma onda de nostalgia. São 50 anos desde que a rainha Elizabeth subiu ao trono e 25 anos desde que os Sex Pistols encheram a nação com um furioso punk rock. Também faz 25 anos desde que os fãs adolescentes de rock Joe Elliott e Rick Savage se juntaram, pela primeira vez, em um apartamento em Sheffield para formar uma banda chamada Def Leppard. Mas um quarto de século e alguns quarenta milhões de álbuns vendidos mais tarde, Joe Elliott está mais interessado em olhar para o futuro do que em refletir sobre as glórias do passado.
A razão é X, apropriadamente o décimo álbum do Def Leppard em estúdio, e o quarto feito pela parceria de 10 anos com Elliott, vocalista, o baixista Savage, os guitarristas Phil Collen e Vivian Compbell e o baterista Rick Allen. Aerosmith participa de X.
Def Leppard começou a trabalhar no X do dia sete de julho de 2001, na casa de Joe Elliott, em Dublin. Tendo tirado seis meses de folga depois de terminada a turnê mundial do álbum Euphoria, o quinteto estava fresco, revitalizado, e cheio de novas idéias para músicas.
“Esse álbum pode, felizmente e finalmente, passar a mensagem de que não somos apenas uma banda de heavy”, Joe observa. Algumas músicas são rock, algumas pop e outras se encaixam em algum lugar no meio. E é assim que sempre foi. Não se vende 16 milhões de cópias de um álbum, como fizemos com Estérea apenas contando com fãs de rock.””
“Não estou dizendo que esse álbum é melhor do que Estérea ou Pyromania ou até On Throug The Night”, ele diz. “Mas eu penso que é o melhor que podemos fazer agora e ele é bem re-presentativo do que o Def Leppard está fazendo em 2002.